"O movimento mundial pela inclusão é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação" (Cadernos CEDES).
Com relação à leitura do texto HISTÓRIA, DEFICIÊNCIA E EDUCAÇÃO ESPECIAL que permite um panorama da história da Educação Especial em países da Europa e América do Norte, é importante enfatizar, que no Brasil as pesquisas não ocorreram com a mesma intensidade. Conforme Miranda 2003, vários pesquisadores já alertaram sobre as dificuldades de escrever sobre a história da Educação Especial em nosso país, pois há poucos estudos sistematizados sobre o assunto. Este fato é citado no trecho a seguir: "A fase da negligência ou omissão, que pode ser observada em outros países até o século XVII, no Brasil pode ser estendida até o início da década de 50. Segundo Mendes (1995), durante esse tempo, observamos que a produção teórica referente à deficiência mental esteve restrita aos meios acadêmicos, com escassas ofertas de atendimento educacional para os deficientes mentais" (MIRANDA, 2003). Acredito que por este motivo ainda estejamos engatinhando neste processo, fiquei perplexa com estes dados, pois não fazia idéia da complexidade da "Inclusão Social" de pessoas com necessidades especiais em nosso país. Percebi que preciso aprender mais sobre o assunto e discutir com as colegas que já vivenciaram algumas situações nesta área, pois eu ainda não trabalhei com crianças com necessidades especiais. Observa-se que apesar de existirem políticas públicas, conforme podemos perceber lendo os textos disponibilizados nas unidades, sua implantação nos ambientes escolares está muito aquém do que seria o ideal, pois na prática estes estudantes continuam segregados. Com relação à realidade que vivenciamos em nossas escolas, acredito que a comparação de Baptista (2004) é pertinente, pois é necessário que nós educadores possamos nos despojar de idéias e preconceitos, renunciando assim aos "edifícios" e buscando a construção de "tendas". "As tendas são mais leves e suas paredes de tecido permitem a passagem da luz e do vento..." A metáfora de Baptista (2004) em relação a tendas e edifícios proporciona uma reflexão da escola atual e seu engessamento. E de como as tendas são arejadas e menores, permitindo uma flexibilidade necessária para proporcionar as crianças ditas diferentes um ambiente que contemple as diferenças... Em seu texto o autor relata projetos educacionais realizados nos últimos 30 anos na Itália e que muito se parecem com as diretrizes da escola da rede municipal de Porto Alegre. Sou professora em uma escola da rede pública estadual e nestes últimos anos não temos participado de curso de capacitação ou seminário organizado pela mantenedora com o objetivo de proporcionar ao educador uma metodologia ou subsídios para “ensinar” o educando com necessidades educacionais especiais e auxiliar a família na compreensão de seu papel e apoio. Onde está o apoio descrito no "Art. 1o A União prestará apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na forma deste Decreto, com a finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional especializado aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, matriculados na rede pública de ensino regular" (Decreto 6571). A partir desta reflexão e sem querer ser pessimista, mas como criar tendas no contexto atual?
Como não possuo nenhuma experiência com educação especial realizei leituras nos Dossiês das colegas e como relato resolvi fazer um depoimento pessoal sobre algumas situações que vivenciei sendo mãe de uma criança hiperativa e com déficit de atenção. Ao contrário do que as colegas comentaram, eu sempre procurei ajuda para o meu filho e minha família, pois este problema envolve a todos sem exceção, mas sempre foi muito difícil... Na escola pública infelizmente não encontrei apoio, após algumas transferências o meu filho só conseguiu "adaptar-se" na escola particular. No meu caso não podia pagar, precisei de apoio das entidades com descontos e da minha mãe que pagava as mensalidades. Conforme a Súmula: política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva - "A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivo assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para garantir: acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino; transversalidade da modalidade de educação especial desde a educação infantil até a educação superior; oferta do atendimento educacional especializado; formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão; participação da família e da comunidade; acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e informação; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas. Alunos com altas habilidades/superdotação demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes. Também apresentam elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse. Dentre os transtornos funcionais específicos estão: dislexia, disortografia, disgrafia, discalculia, transtorno de atenção e hiperatividade, entre outros". Infelizmente ainda não dispomos dos benefícios desta política educacional.
A escola onde trabalho está situada na zona rural de Viamão, vou fazer um link para uma página da escola no pbworks que criei em outro semestre para teres uma idéia do local. Temos atualmente quase 700 alunos, distribuídos em quatro modalidades: Educação Infantil, Ensino Fundamental de oito anos, Ensino Fundamental de nove anos (1º,2º e 3º anos), Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Ensino Médio. Temos alguns casos de alunos e alunas com acompanhamento no SOE, mas com necessidades especiais acredito que só na EJA, mas ela já foi transferida do Ensino Regular para esta modalidade por não ter conseguido “adaptar-se” a escola. É possível perceber a dificuldade destas crianças e jovens em freqüentar a escola, muitas famílias desistem de realizar um tratamento paralelo com a escola, talvez pela distância aos centros urbanos, tanto Viamão como Porto Alegre e o preço da passagem, quase R$ 5, 00. É esta crítica que faço as políticas públicas, pois sabemos os direitos destas famílias, inclusive ao transporte gratuito para criança e seu responsável, mas poucas pessoas possuem esta informação. Na escola ainda temos altos índices de reprovação e abandono, mesmo com os mecanismos existentes, como FICAI (Ficha que comunica ao Conselho Tutelar a ausência do aluno na escola, tentativas que fizemos de contato com a família...). Enfim a escola não consegue dar conta, dos estudantes ditos “normais” então como proporcionar um ambiente adequado para crianças e jovens com necessidades especiais, temos turmas com do Ensino Fundamental com 40 alunos, do Ensino Médio com 45, este é o problema. Em nossa Coordenadoria (28ªCRE) que abrange os municípios de Glorinha, Cachoeirinha, Gravataí, Alvorada e Viamão temos a orientação de matricular três alunos a menos nas turmas em que está matriculado um alunos com necessidades especiais, mesmo assim, em uma turma com 40 teremos 37. É impraticável um atendimento adequado nestas condições. A aluna que relatei da EJA está com grandes dificuldades e por serem poucos alunos nesta modalidade observo que os professores e professoras ficam preocupados em não dar atenção a esta estudante. Isto ocorre também por falta de orientação da mantenedora. As formações pedagógicas não abordam estas questões, estamos analisando e buscando alternativas para reprovação de alunos sem necessidades especiais.
Com relação à aluna da EJA, conversei com os colegas da escola para maiores detalhes e conforme o relato de uma colega que trabalhou no CAT (Currículo por atividades), esta aluna foi nossa desde pequena. Quando foi solicitado que a família procurasse um auxílio no 1º ano, eles optaram pela transferência para uma escola municipal próxima a nossa. Ela então cursou até a 4ª série, última série que esta escola possui, retornou então para nossa escola na 5ª série onde permaneceu até completar 15 anos e optar pelo estudo na EJA. Ela lê muito bem, mas sua escrita é diferente da nossa, olhei um trabalho seu e não consegui entender muito bem. Ela parece distante nas aulas e quando os professores perguntam o porquê da letra diferente ela diz que é egípcia. Que toda sua família escreve assim, mas a menina é da raça negra, não entendo esta relação. Os traços parecem com números romanos, são todos uniformes e até bonitos, mas atrapalham o entendimento do texto. Assim, conforme o relato dos colegas, ela fica um pouco de lado nas tarefas. A professora disse que os colegas perguntam por que o caderno dela não é corrigido. Então como a escola pode contemplar as necessidades desta aluna? Não temos nenhum laudo, não sabemos o que ela tem, é visível um problema neurológico, mas qual? No fórum da Interdisciplina a Rossana escreveu esta frase: “Vivemos um tempo de transformação de referências curriculares...” Concordo plenamente, mas nosso problema conforme as colegas já escreveram é articular a teoria e a prática. Atualmente percebe-se um momento difícil, de muitas mudanças na rede pública estadual, inclusive no que se refere à organização do currículo de cada escola. Fiquei impressionada com a ausência de informações na minha Coordenadoria de Educação sobre o atendimento a alunos com necessidades especiais, pois após inúmeros contatos não consegui falar com ninguém responsável ou com informações sobre a Inclusão. Quanto à formação dos professores, o ideal seria uma formação para todos, pois em tese qualquer professor em sua sala de aula pode receber um aluno especial. Mas como a máquina pública vai dispor de verba e tempo para formar toda a rede pública estadual? No outro Fórum que visitei a Magali comenta sobre um curso que realiza há algum tempo, mas nem todos possuem condições econômicas e estrutura familiar para dedicar tanto tempo a uma formação extra. Concordo com a Magali precisamos “sacudir a poeira", buscar alternativas, porém sinceramente não tenho condições de assumir mais esta responsabilidade. Nossos problemas na escola são inúmeros, temos que desempenhar até a função da família, portanto atualmente não visualizo mudanças a curto e médio prazo.
Unidade 3
Parte A
Entrei em contato com a 28ª CRE (Coordenadoria de Educação) que abrange cinco municípios, entre eles o município de Viamão, onde está localizada a E.E.E.M. Dr. Genésio Pires, a professora responsável, do setor pedagógico, explicou que assumiu a Educação Especial em janeiro deste ano. Está planejando um encontro com as professoras da rede e encaminhou um resumo que elaborou para apresentar nas escolas. Disse que em Viamão temos três escolas com atendimento Especial, a Escola Isabel da Espanha, com uma sala de recursos para alunos(as) com deficiência visual, a escola Ana Jobim com classe especial e a escola Cecília Meireles com sala para alunos(as) com deficiência auditiva. E que as demais escolas, em sua maioria, apresentam a mesma realidade da nossa, ou seja, alunos(as) sem laudo e que não constam no senso como crianças ou jovens com necessidades especiais. Relatou ainda que o principal apoio para as escolas de Viamão é a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), entrei em contato com a associação e estou aguardando uma agenda. Além disso, conversei com um diretor da escola municipal próxima a nossa e o colega explicou que possui dois alunos com laudo fornecido pela APAE de Viamão, mas não possui nenhuma orientação da sua mantenedora.
Unidade 7:
Alguns recortes do texto de Pistóia (2007) provocam reflexões importantes quanto à metodologia utilizada pelos educadores (as) para motivar a aprendizagem na sala de aula. “Educar na Diversidade pressupõe a adoção de um modelo de currículo que facilite a aprendizagem de todos os alunos e alunas em sua diversidade” (PISTÓIA, 2007). É interessante e ao mesmo tempo angustiante perceber que alguns tópicos desta leitura já foram discutidos em reuniões pedagógicas e estão contemplados em nossos PPPs (Projetos Políticos Pedagógicos) das escolas. Mas na prática cotidiano não fazem parte do planejamento de alguns colegas e o mais preocupante, poucos planejam suas aulas. Em minha opinião é esta situação de lentidão no processo de mudança da prática docente é que permite este engessamento do currículo. A valorização dos sentimentos e da qualidade das relações na escola foi contemplada no relatório da comissão internacional formada pela UNESCO, no qual são apontados como pilares da educação, por Delors (1998): aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender a conviver e aprender a ser. Dez anos já se passaram e observamos ainda situações de despreparo e descaso com relação à prática pedagógica. Para Pistóia (2007): “A direção assumida pressupõe uma escola de qualidade para todos os alunos. As mudanças educacionais exigem que se repense a prática pedagógica tendo como eixos a ética, a justiça e os direitos humanos”.
Referências
PISTÓIA, Lenise Caçula. Diversidade e Currículo, 2007.
Comments (10)
Simone Ramminger said
at 2:32 pm on Apr 4, 2009
Olá Rosária!
"O dossiê de inclusão visa contribuir para a busca de sentido na produção de conhecimentos no transcorrer de nossos estudos. Este documento busca a completude de suas descobertas em que o respeito às singularidades será respeitado na medida em que cada aluno(a) será encorajado à reflexão e a sistematização de suas experiências num formato original capaz de apontar para as conquistas individuais."
Parabéns! Criaste o pbwiki para o Dossiê, me enviaste o e-mail com o endereço e me deste acesso a ele. Agora estou curiosa para ler o teu relato de experiência. Aproveita também para ler os depoimentos dos teus colegas e deixar comentários. Abraço, Simone Ramminger - Tutora sede EPNE
rosariamoraes@... said
at 9:50 pm on Apr 5, 2009
Oi Simone! Agradeço tua atenção, ainda estou um pouco insegura em postar, preciso compreender melhor o conceito de INCLUSÃO, pois na escola muitas vezes temos dificuldade em debater este assunto. Talvez esta situação esteja relacionada a falta de conhecimento. Um abraço! Rosária
Simone Ramminger said
at 6:15 pm on Apr 30, 2009
Olá Rosária!!
Já estamos na terceira unidade da interdisciplina e ainda nao vi tua postagem da unidade 1. Inicialmente, precisas apenas relatar a tua experiência com educação especial e/ou com inclusão. Já tiveste alunos com necessidades especiais na tua sala de aula? Tem algum caso na tua família, vizinhos? Na tua escola tem alunos com necessidades especiais? Estás conseguindo ler os textos? Se precisares de alguma ajuda, faça contato. Estou a disposição. Um abraço, Simone - Tutora sede EPNE
rosariamoraes@... said
at 8:46 pm on Apr 30, 2009
Ok Simone! Valeu pelo puxão de orelha. resolvi postar o que havia escrito. Como não tenho experiência na área estou com um sentimento de exclusão! Um abraço! Rosária
Simone Ramminger said
at 6:39 pm on May 1, 2009
Que bom ver a tua produção aqui no Dossiê e no teu blog Rosária!!!! O fato de não teres experiência com alunos com necessidades especiais também deve ser registrado. Provavelmente a escola onde trabalhas não recebe muitos alunos assim. Tens idéia do porque?
Percebe-se que fizeste a leitura do material e procuraste integrar com a realidade das escolas que conheces. Ao te referires as políticas públicas, escreveste que "sua implantação nos ambientes escolares está muito aquém do que seria o ideal..." O que, para ti, seria o ideal?
Relatas a tua experiência com teu filho e as dificuldades que encontras. Na tua escola, não tem nenhum aluno com necessidades educacionais especiais? Um abraço, Simone - Tutora sede EPNE
Simone Ramminger said
at 11:22 pm on May 5, 2009
Rosária apresentaste alguns dados da escola onde trabalhas, bem como os alunos com necessidades especiais que vocês atendem e fizeste algumas relações com os textos propostos. Qual é a deficiência dessa aluna da EJA?
No texto "História, Deficiência e educação especial", Miranda refere que: "A efetivação de uma prática educacional inclusiva não será garantida por meio de leis, decretos ou portarias que obriguem as escolas regulares a aceitarem os alunos com necessidades especiais, ou seja, apenas a presença física do aluno deficiente na classe regular não é garantia de inclusão, mas sim que a escola esteja preparada para dar conta de trabalhar com os alunos que chegam até ela, independente de suas diferenças ou características individuais".
Tenho observado nos relatos que venho lendo que a angústia dos professores de não saber como agir e lidar em determinadas situações com os alunos com necessidades especiais é uma constante nas salas de aulas. Disponibilidade e boa vontade do professor são importantes, mas não são suficientes. Como acreditas que o professor pode se preparar para trabalhar com a inclusão?
Um abraço, Simone - Tutora sede EPNE
Simone Ramminger said
at 1:03 am on May 16, 2009
Rosária questionas alguns aspectos que demonstram tua preocupação com a tua escola, teus alunos, tua formação...
Essa menina da EJA vai ser teu sujeito do estudo de caso? A escola já fez contato com a família dela? Seria muito interessante se pudesses descobrir mais informações sobre a escrita dela, sobre essa forma dela se comunicar.
Não encontraste nenhuma informação na internet sobre os serviços especializados que existem em Viamão?
Ao ler o teu relato, lembrei do texto "Inclusão em diálogo: algumas questões que insistem", do prof. Claudio Baptista, da unidade 3. Conseguiste ler? Na página 38, ele refere: “Contrariamente ao que indica o senso comum, o trabalho docente é uma ação de extrema complexidade. O reconhecimento dessa complexidade e os limites do acolhimento das diferenças individuais são pontos de problematização para que consigamos lidar com a idéia e a proposta de um currículo flexível. Esse para mim é um ponto de partida: nossa tarefa é refinada, plural, multifacetada, fugaz e complexa. Não se pode querer alterar um fenômeno com essas características utilizando instrumentos aligeirados e grosseiros, como um cursinho preparatório para se transformar em um docente inclusivo. Considero que o primeiro passo pode ser pensado em dois planos: auto-conhecimento e busca de referenciais..."
Sugiro que procures identificar no teu texto qual parte está relacionada com qual atividade solicitada, em qual unidade.
Esperamos que o material e as discussões na interdisciplina possam te dar algumas dicas, sugerir alguns caminhos e que possas te sentir mais preparada para trabalhar com teus alunos.
Um abraço, Simone
Simone Ramminger said
at 11:13 pm on Jun 3, 2009
Rosária quanto a atividade da unidade 3, essa é a proposta, registrar os serviços especializados oferecidos no teu município. Sabes quantos alunos são atendidos em cada escola? Tem algum aluno na tua escola com atendimento especializado extra classe?
Conseguiste ler o texto "Atendimento Educacional Especializado – concepção, princípios e aspectos organizacionais" de Alves e Gotti? Destaco um parágrafo do texto: "O atendimento educacional especializado diferencia-se substancialmente da escolarização. Deve ser oferecido em horário oposto à escolarização justamente para que os alunos possam freqüentar as turmas de ensino regular. Estas turmas, com alunos da mesma faixa etária, constituem ambiente adequado e desafiador para o desenvolvimento da socialização e construção do conhecimento. Cabe ressaltar a necessidade de que o atendimento educacional especializado se dê em interface com o trabalho desenvolvido na sala de aula comum." (p.76)
Um abraço, Simone - Tutora sede EPNE
maurentezzari@... said
at 4:19 pm on Jun 9, 2009
Olá Rosária, percebi em teu texto a incorporação das ideias dos textos da disciplina e isso é muito importante. Realmente não encontramos nos textos (em geral) respostas diretas para nossas questões do cotidiano da sala de aula, mas eles nos informam, trazem dados que desconhecemos (como tu disseste no início) e nos auxiliam a refletir. Muitas vezes eles servem para ajudar a buscar as respostas. Quando tu escreves que as reuniões pedagógicas não abordam as questões relativas à inclusão escolar, já indiscas uma alternativa que pode auxiliar os professores da escola, pois a reunião é um espaço privilegiado de discussão e reflexão sobre o fazer pedagógico. Mas ainda temos um longo caminho pela frente. As escolas que mencionaste na parte A da unidade 3 pertencem à rede estadual? Abçs, Mauren
rosariamoraes@... said
at 9:36 pm on Jun 9, 2009
Olá Mauren!
Sim as escolas são da rede estadual. Um abraço! Rosária
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